quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O CO[R]PO 1 (cel bentin)





Rente.

Pelas bordas de si.
E a bordo.
Da gente.

Disperso da "moral" renitente e vazia que dilui o próprio gênio.
(E não avisa!)

Sempre.

Acolhido
avulso,
a sóis;

conjugado
noturno,
em nós.

Meio, fim e começo
de outros ciclos e co[r]pos
de liras embriagadas de bar
nesse elo pagão satisfeito
da verdade de golada no ar!

É desse modo
que, por aqui,
todos chegam;

eles descobrem:

Todos o somos!
Todos bebemos!
Todos seremos!

Um só Co[r]po!

Tranfigurado
em palavra,
companhia,
e navalha;

a vira-virar
a liquidez
das idéias;

a vociferar,
e à espreita,
feito faca;

um corte que não desagrega,
mas cirze mais eternidades
ao colo noturno das festas.

Um desassossegar de alvoradas
em bebida de sonho latente
que não foge nem dissimula;

co[r]po baralirista na estrada!
Ser que bebe desde a nascente
da sede amanhecida das ruas!

(Saúde!)

Um comentário:

Giulyana disse...

Tô com sede desse co(r)po....
bzos