O álcool é meu amigo querido,
o copo seu berço esplêndido.
Meu sangue é seu paraíso,
minha mente seu apetrecho.
E dos trechos em que me abrigo,
nos bares, num peito amigo,
das ruas, do olhar fingido,
renasço com novos ares,
e esqueço-me do perigo.
Olho nos lábios da lua,
e não a vejo só, vejo duas.
A ferocidade que insinuam,
é culpa da cachaça, gostosa e nua.
Quando pisco fico tonto.
Tudo gira feito picadeiro.
Enquanto isso eu vou pro ponto.
Ver se a brisa passa primeiro.
Vou me retomando aos poucos,
Pois tomei todas as taças.
Vou sofrendo pelas ruas,
imaginando a manhã de ressaca.
No caminho eu percebi,
que, do céu, já caiam gotas.
Mas eu só conseguia pensar:
uma perna, depois a outra.
Acordei e me olhei no espelho,
procurando o rastro de algo.
Encontrei grandes olheiras,
um enorme bafo e o recado:
Te deixei todo extraviado,
mas te dei todos os avisos.
Te entreguei o prazer divino,
e você me cedeu abrigo.
Anestésico do pós moderno,
nesse mundo de frio eterno.
Pra te beijar na boca
te levar pro palco,
assino e veto:
Amigo Álcool.
o copo seu berço esplêndido.
Meu sangue é seu paraíso,
minha mente seu apetrecho.
E dos trechos em que me abrigo,
nos bares, num peito amigo,
das ruas, do olhar fingido,
renasço com novos ares,
e esqueço-me do perigo.
Olho nos lábios da lua,
e não a vejo só, vejo duas.
A ferocidade que insinuam,
é culpa da cachaça, gostosa e nua.
Quando pisco fico tonto.
Tudo gira feito picadeiro.
Enquanto isso eu vou pro ponto.
Ver se a brisa passa primeiro.
Vou me retomando aos poucos,
Pois tomei todas as taças.
Vou sofrendo pelas ruas,
imaginando a manhã de ressaca.
No caminho eu percebi,
que, do céu, já caiam gotas.
Mas eu só conseguia pensar:
uma perna, depois a outra.
Acordei e me olhei no espelho,
procurando o rastro de algo.
Encontrei grandes olheiras,
um enorme bafo e o recado:
Te deixei todo extraviado,
mas te dei todos os avisos.
Te entreguei o prazer divino,
e você me cedeu abrigo.
Anestésico do pós moderno,
nesse mundo de frio eterno.
Pra te beijar na boca
te levar pro palco,
assino e veto:
Amigo Álcool.
2 comentários:
Brinde de mãos e luas cheias o texto seu, camarada! Paz, bem e novas letras, ainda mais liquidadas na ferocidade das taças! Abs, Cel
Álcool nas taças, nas praças,álcool nas massas.
pois, não exageremos, senão não tem graça.
Brindemos o poema, nos copos
cheios de lirismos que a sua alma acabou de nos revelar. Parabens!Delmo.
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