(Rose Santana/Delmo Biuford)
Vem, o tempo urge, meu amor
Vem, enquanto eu bebo deste gim
Contemplo a primavera pelos campos
Enquanto o canto se esmera
Nessa espera tão sem fim.
Vem, que a vida está no corredor
Vem, porque o trem pode partir
De certo a felicidade há de ser bem-vinda
Vem cá! Ainda estou aqui.
Vem pra ver o céu lançar estrela ao mar
Vem pra ouvir os meus desvelos
Meus apelos, venha já.
Eu canto como quem recita
Ainda que eu tenha alma aflita
A te buscar.
Ai, daquele que renega seu amor
E despreza a quem se entrega
E quase às cegas se doou.
O tempo atua sem enredo, sem ensaio
No balaio deste amor.
18/07/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário