Rasga o peito,
A faca fria,
Fio de aço:
Sangue eloqüente.
Mas o poeta
Já sangra
No verso
Seus vermelhidões.
Nasce o vate
Pelo dom da palavra
E a obstinação
Da fala.
Seu peito rasgado
Pela faca metafísica,
Rassucita flores
Em pétalas híbridas na pele
O poeta nasce todos os dias
Morre todos os dias
Todos os dias, renasce.
Salve o poeta
Que alimenta versos
Azuis
Com sua tinta.
01/09/09
Feliz Aniversário
Poeta: Cel Bentim.
Um comentário:
profundamente tocado fico, camarada!
incrível como a veia da tua metáfora fez raso e certeiro o caminho. li a mim na tua voz. brigadão! até o final do ano inda nos vempos, irmão! Abs!
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