terça-feira, 1 de setembro de 2009

AO POETA CEL BENTIM

Rasga o peito,
A faca fria,
Fio de aço:
Sangue eloqüente.

Mas o poeta
Já sangra
No verso
Seus vermelhidões.

Nasce o vate
Pelo dom da palavra
E a obstinação
Da fala.

Seu peito rasgado
Pela faca metafísica,
Rassucita flores
Em pétalas híbridas na pele

O poeta nasce todos os dias
Morre todos os dias
Todos os dias, renasce.

Salve o poeta
Que alimenta versos
Azuis
Com sua tinta.


01/09/09


































Feliz Aniversário
Poeta: Cel Bentim.

Um comentário:

Cel Bentin disse...

profundamente tocado fico, camarada!

incrível como a veia da tua metáfora fez raso e certeiro o caminho. li a mim na tua voz. brigadão! até o final do ano inda nos vempos, irmão! Abs!