Por aqui, as idéias se trançam mais rápidas que as pernas; o dom ébrio das palavras desliza avoando abraçado à filosofia baralirista, enchendo o co[r]po com o alcool dos instantes... a gente se ri e lamenta e depura e tudo; escreve; brinda e se alimenta, dos versos que cantam. SALVE A ARTE!
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
CÁLIDA CANÇÃO
Preciso ouvir a canção que acenda a chama
Do rebrilho longínquo da estrela oculta,
Nesta noite que se decifra à sombra.
Preciso ouvir na canção,
O pássaro que fareja dentro da planta,
Lágrimas orvalhadas do cristal.
Preciso ouvir a cálida canção
Que convida o corpo bailarino
A dançar em arremedo ao vento.
Preciso ouvir a canção que lembre
O palmilhar do anjo inicial
Sobre a ferida alheia que arde em mim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
ainda deparo-me, bestificada, com a vida poética no meio virtual.
é de uma riqueza pulsante!
"O que dói é a lembrança.
Ainda lembro do dia em que nos encontramos no bar, pela primeira vez. Ouvindo e cantando aquelas canções sobre as quais tanto falamos."
LG - retratando o futuro.
Postar um comentário