Dentro da cristalina taça
Há o sangue precioso das uvas mortas
E os morcegos do paladar povoam a saliva,
Repousam nas bocas como a delícia dos deuses,
Aos bandos revoam às nossas línguas,
Envelhecendo, em secreto, velhos segredos.
O gelo toca sinos por dentro dos copos,
Destinos se tocam nos corredores comuns,
Ah! O vinho cabernet unindo secretos casais,
O vinho dos portos de Lisboa
Trazendo ali primores das vinhas portuguesas.
Vinhos do Chile, com suas gaitas e flautas...
Un tango nervueso como el viento Del una Argentina portenha...
Buono vinho Italiano nas tardes de domingo,
Ah! Merci, já não era sem tempo o Francês,
Leve, fino acrescentado ao gourmet.
Os poemas ecoam em gotas de vinho,
Mancham o papel com a sede infinita
Da palavra vermelha de um coração
Mascado pelos dentes Baraliristas.
No sábado estaremos mais Bêbados,
E Estaremos mais lívidos,
E mais cálidos
E mais sábios.
Que um filósofo, absolutamente, sóbrio.
2 comentários:
.Du cééu no(s)ss veêm, noo(o)ss, nos vÊm os(s) néécta!
.Nó(í)s vê(e)m, nOOós(s) v-vem, n´´oís vem du cé(éu)r.
.Lógu, nóo-is é néccta!
Lá Sophia de los buêbados.
A filosfia é a busca do sentido.
O sentido a busca de uma filosofia.
- Quando eles se encontrarem,
prometo: os convido à nossa lira,a da sangria baralirista! abracadabraços a todos, Cel Bentin
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