
Pode ser que um dia a música pare de tocar em meio a uma garrafa de vodca. E você vai olhar praquele antigo Jukebox com a certeza de que foi a última ficha.
Depois vai lembrar dos resquícios da última dança, um fio de cabelo no carpete, uma toalha para enxugar o suor e algumas anotações de passos, sem data. Também ficarão partículas elementares de promessas, aquelas promessas, cumpridas, quase sempre, de não pisar no meu pé.
E nós estaremos inconscientes e desencontrados na mesma sala, apreciando o Jukebox-espelho que não toca mais, e que tapa nossa vista para tudo que não é o ‘eu’.
Assim, no silêncio, poderemos descobrir a beleza que não precisa ser triste ou alegre, a beleza que basta por si só.
E por se bastar, nos deixa à deriva, semimumificados contempladores do que sobrou: meia garrafa de vodca.
(em tempo... Ana, não fica brava.. rs Esse foi o modo de convidar a Let´s a escrever por aqui... rs Mandei o convite para ela participar e assinar o texto, só isso! rs
Agora que ela já disse preferir não brincar por aqui, tá aqui o link, ó:
http://pesodaleveza.blogspot.com/2008/04/um-jukebox-e-uma-garrafa-de-vodca.html
Assina o jukebox on the rocks, ela, Leticia! rs)
Um comentário:
Oi, amigo...
suas poesias são legais.
Agora, postar textos alheios sem pelo menos dar o crédito e o link não.
Diz que isso aqui é da Lê, ok?
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