Enquanto o tempo bebe a noite
o freezer vomita outras loiras,
as bocas voziferam e sugam espumas,
o suor denuncia a sede das bocas,
é quando mergulhamos em copos
que têm sangue dourado.
Nesse momento vejo-me só
numa mesa solidária,
absorvo vapores etílicos,
observo vultos ou sombras vivas.
Eis, que ouço a música-hino de nós mesmos:
"A lua acende em nós
essas luzes da cidade
que nos ilumina a voz.
A noite é o coração
que soluça no poeta
a vida e a inspiração.
Nossos corpos tão suados
de cerveja e de calor
o lirismo e um bar lotado
é o Baralirismo"
É uma bossa que indossa
nossa alma que teima
em baralizar o lirismo
num bar que é a toca
dos lobos sentimentais.
Um comentário:
belobão momento e letra... Bora reativar o fluxo do vra-copos!!!! rs abracadabraço avoado do Cel
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