segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SONETO À BRASILIA

Estampa na insígnea da terra capital,
bandeira recente, com tintas de sangue
e braços contrutores dos migrantes
dum Brasil morimbundo.

Símbolo de poder explícito e cabedal
de nuvens, de matilhas, de guangues
que incendiam a ira repugnante
dos que penam no mundo.

És, Brasília! o amor que haveria de ser
Juscelinamente,



mãe dos filhos tupi
que ainda têm sede do leite derramado.

És, Brasília! Esfinge forjada no alvorecer,
Moça ostentada nos palácios daqui,
Onde teus deuses galgam cavalos de ouro.

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