quinta-feira, 31 de julho de 2008

A VOLTA DO BOÊMIO

Voltou como quem
nunca fôra, ficou como quem
nunca saíra,
foi navegando versos,
como quem rema
mares e canções,
bêbadas marés,
de um coração:
vasto,
casto,
gasto,
lasso...
como os mil naufrágios
dentro de um copo.


Um comentário:

Cel Bentin disse...

o fechamento do verso valeu o barril dessa noite.. bela!