sexta-feira, 21 de março de 2008

DE AREIA (Cel Bentin)


No calçadão,
a febre solitária do copo
assimila a praia do sentido;
assiste e cala a brasa do agora.

Agulhas de chama aguçam a praia;
cosem lembranças e brindes à veia.

A sede dos olhos vem rápido.
No verso vermelho de um nome me bebe;
enche e tomba outros potes.

Pulsando, o instante arde.
Em pressa, poesia e beleza.

Todos manuscritos de areia.


(foto: Lelê Caruso)

Um comentário:

baralirismo.blogspot.com disse...

Prezado amigo e Poeta Cel Bentin


Daqui a pouco, creio eu, o Balirismo vai virar um livro, o que achas? Vamos poetizar o verso enquanto isso. Abraços do amigo dos
bares fluídicos.