
No calçadão,
a febre solitária do copo
assimila a praia do sentido;
assiste e cala a brasa do agora.
Agulhas de chama aguçam a praia;
cosem lembranças e brindes à veia.
A sede dos olhos vem rápido.
No verso vermelho de um nome me bebe;
enche e tomba outros potes.
Pulsando, o instante arde.
Em pressa, poesia e beleza.
Todos manuscritos de areia.
(foto: Lelê Caruso)
Um comentário:
Prezado amigo e Poeta Cel Bentin
Daqui a pouco, creio eu, o Balirismo vai virar um livro, o que achas? Vamos poetizar o verso enquanto isso. Abraços do amigo dos
bares fluídicos.
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