Tu chamou-me pra sentar à mesa,
sentei-me,
chamou-me para uns goles
de palavras que se espumam
na escuma do co(r)po que transpira
bebi, embebi, desembebi
cá estou eu, ainda aqui!
Olho a cadeira vazia
deve ser o trem atrasado,
por isso não vieste,
talvez, o ônibus
ou um veículo que desconheço.
por isso não vieste.
Cadê tu, cadê tu?
mudas-te de bar(es)
de ares, lugares?
Olho a cadeira vazia
e noto que a noite não
escorre luas,
e as letras não saltam
pelos balcões,
Ô (c)seu Bentim
cadê tu, cadê tu?
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